21 novembro, 2010

Aprendeu que...

...aprendeu com essas coisas a importância de valorizar à si mesmo. Aprendeu a importância de cada amanhecer e anoitecer. Aprendeu a importância de um dia após o outro dia. Aprendeu que não é o mesmo de ontem e nem será o mesmo amanhã. Aprendeu que o seu “sofrimento” pode ocultar uma enorme vontade de viver e experimentar coisas e que esse sofrimento é inútil comparado à quem mora na rua e a próxima refeição é incerta. Aprendeu com isso que talvez ele cobre muito de si mesmo e faça muito pouco. Descobriu que tem tudo ao seu redor e ainda reclama como um bebê chorão. Aprendeu que não dá pra viver baseado em frases prontas.

Mas acima de tudo, descobriu que não pode viver a vida de outra pessoa. Que tem que descobrir a verdadeira essência do seu ser. E que ainda é muito novo pra pensar nessas coisas. Se viu no auge dos seus 19 anos com crise de meia-idade, ora pois! Descobriu que ainda tem um chão longo pela frente, ou não, pois descobriu que a morte não escolhe suas vítimas à dedo. Sabe que, querendo ou não, muitas pessoas vão entrar e sair da vida dele, talvez algumas fiquem, outras não... não cabe à ele fazer julgamento a essas coisas. Pois nem ele mesmo decide o próprio destino. Cabe à ele viver a vida, do jeito que ela vier, sem guardar ressentimentos, mágoas, ódio e tristezas sobre ninguém.

Escrever uma página nova no livro da vida, todos os dias, até que ele chegue na sua última página.

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